O Retorno Triunfante de Celine Dion


No dia 26 de julho a cantora Canadense Celine Dion surpreendeu e encantou o mundo voltando aos palcos, cantando o “ hino ao amor” em um palco na Torre Eifell na cerimônia de abertura dos jogos olímpicos em Paris. Após 4 anos afasta por problemas de saúde, muitos acreditavam que Celine não voltaria aos palcos já que sua condição de saúde afetava sua complacência pulmonar e cordas vocais.

Celine começou a sentir espasmos musculares ( contrações involuntárias ) há aproximadamente 15 anos e que foram se agravando com o decorrer do tempo, até que veio o diagnostico de Síndrome da Pessoa Rigida.

A SPR é um condição neurológica rara que causa espasmos e rigidez muscular que podem causar imobilidade transitória, muitas vezes disparados por uma maior sensibilidade a sons e luzes fortes.

“Infelizmente, esses espasmos afetam todos os aspectos da minha vida diária, às vezes causando dificuldades ao caminhar e não me permitindo usar minhas cordas vocais para cantar como estou acostumada.”, disse a cantora em um vídeo no Instagram quando anunciou o diagnóstico.

Em seu documentário “ I am Celine Dion” disponível no Prime vídeo a cantora mostra o dia a dia de quem vive com SPR. Há uma cena em que a cantora sofre uma convulsão, que chega a durar 40 minutos. Assim que se recupera se enrola em um cobertor e afirma que sente envergonhada toda vez que isso acontece.

Sabe-se que, segundo a NMG ( nova medicina germânica ) toda a doença tem um sentido em um âmbito maior. Segundo o precursor deste estudo, Dr Hammer, a enfermidade funciona como uma última tentativa do corpo de se recuperar/livrar de um conflito biológico. Entenda como conflito biológico todo o conflito que possa ameaçar a integridade física, mental, emocional do indivíduo ou de seus especiais.

Levando isto em consideração, qual seria o sentido biológico para contrações involuntárias?

Vale lembrar que os sintomas são musculares mas a doença é neurológica.

Sempre quando a doença é neurológica pensamos em um conflito de contato ou separação forçada. E sempre que o sintoma e muscular pensamos em algo que nos auto-desvaloriza.

Neste caso o conflito se aprofunda quando a cantora diz que se sente envergonhada quando isto acontece.

Com base nisto podemos imaginar que a cantora começou a desenvolver a doença quando passou por um conflito de contato forçado ou separação forçada, e se sente paralisada toda a vez que o conflito é ativado através de um gatilho ( que pode ser cor, sabor, época do ano, temperatura... infinitas possibilidades) e toda a vez que o gatilho é ativado é como se ela revivesse o conflito mesmo sem estar passando por ele no momento. A alteração no neurotransmissor gaba já deixa o corpo “ naturalmente” mais rígido e o sentido disto é deixar o corpo em alerta para “ atacar o opositor”. Quando se dá conta que não vai vencer o opositor as contrações paralisantes acontecem, é como se o corpo dissesse: “é perigoso ir ali, fica parado e finge de morto”.

A sensação de que  não pode ir além de um certo ponto, por qualquer motivo que a mente da pessoa criar pode gerar as alterações biológicas no corpo. Quando ela encontra o diagnóstico e cria a realidade de que ela vai se separar do que mais gosta, que provavelmente é a música, e se sente impotente e desvalorizada, isso aprofunda o conflito e os sintomas.

A própria cantora revelou que começou a relacionar com a doença e suas limitações ao invés de resistir, há um ano. Ou seja, parou de se perguntar o por que disto com ela, e de culpar ou procurar culpados. Neste exato momento o massa do conflito começa a reduzir e o resultado foi a apresentação mais emblemática de todas que ela fez até hoje no dia 26 de julho de 2024.